maio 07, 2007

“La Charanga”




Volta “Amália no Mundo” com uma raridade para todos seus leitores, trátasse de uma cantiga do Juan Pardo, o cantor espanhol, filho adotivo da Galiza que gravou esta canção em 1969 e fez um grande sucesso. É uma história de um caminhante que se encontra com uma rapariga chorosa por ter perdido seu amor, na confussão de uma festa acompanhada por uma charanga, o caminhante perde a rapariga e chora triste a sua lembrança. É claro que esta canção tem “fado”, sim senhor. Imagino a Amália com o coração na palma da mão a ler estes versos tristes e tão saudosos.


Durante pouco mais de 10 anos este gravação esteve perdida entre arquivos de “Amália no Mundo” principalmente por não compreender a letra, ja que no video é cantada por Amália em galego, ela não apressenta esta cantiga como costumava fazer, posivelmente seja por que foi improvisada só para este espetáculo, segundo nos disse o própio Luis Ribeiro, o grande guitarrista que acompanhou a Amália na altura.


Há uma versão original do Juan Pardo cantada em galego “A Charanga” ,em galego tem o mesmo significado do que em português: conjunto musical desafinado e barulhento, que Amália canta num espetáculo ao vivo no Japão em setembro de 1993. Esta é a letra em espanhol:

Por la vera del rio llegaba el sonido hasta mi de una charanga
Y siguiendo mi oído encontré aquel camino y también la charanga
Gente que canta bailando y bebiendo ribeiro
Y una Chiquilla llorando bajo un castiñeiro
Dime quien eres Muchacha de triste mirar
Yo, soy un caminante perdido... perdido y tu amigo
Me contó que su bien nunca mas volvería
Y su voz le temblaba y su llanto seguía
Yo le hablé de otro amor y de cosas bonitas
Ella no contestó y su llanto seguía
Canta tus penas al aire y ven conmigo
Pon tu mano en mi mano, soy tu amigo
Entre vueltas y vueltas nació su sonrisa
Entre gentes sencillas, entre besos, entre risas.
Entre vueltas y más vueltas se perdió de mi ¿Donde estás?
Guardo un recuerdo de ti, tu sonrisa entre la risa de la charanga
Cuando me fuí pasé bajo aquel castiñeiro
Aún la gente cantaba y bebía ribeiro
Me alejé del lugar por el mismo camino
Y el recuerdo llegaba hasta mí por el río
Dime quien eres Muchacha de triste mirar
Yo soy un caminante perdido...perdido, tu amigo.

Sempre a espera das vossas mensagem, fica esta história no blog, a espera de qualquer dado que dê luz a esta cantiga perdida no tempo.