Volta “Amália no Mundo” com uma raridade para todos seus leitores, trátasse de uma cantiga do Juan Pardo, o cantor espanhol, filho adotivo da Galiza que gravou esta canção em 1969 e fez um grande sucesso. É uma história de um caminhante que se encontra com uma rapariga chorosa por ter perdido seu amor, na confussão de uma festa acompanhada por uma charanga, o caminhante perde a rapariga e chora triste a sua lembrança. É claro que esta canção tem “fado”, sim senhor. Imagino a Amália com o coração na palma da mão a ler estes versos tristes e tão saudosos.
Durante pouco mais de 10 anos este gravação esteve perdida entre arquivos de “Amália no Mundo” principalmente por não compreender a letra, ja que no video é cantada por Amália em galego, ela não apressenta esta cantiga como costumava fazer, posivelmente seja por que foi improvisada só para este espetáculo, segundo nos disse o própio Luis Ribeiro, o grande guitarrista que acompanhou a Amália na altura.
Há uma versão original do Juan Pardo cantada em galego “A Charanga” ,em galego tem o mesmo significado do que em português: conjunto musical desafinado e barulhento, que Amália canta num espetáculo ao vivo no Japão em setembro de 1993. Esta é a letra em espanhol:Por la vera del rio llegaba el sonido hasta mi de una charangaY siguiendo mi oído encontré aquel camino y también la charangaGente que canta bailando y bebiendo ribeiroY una Chiquilla llorando bajo un castiñeiroDime quien eres Muchacha de triste mirarYo, soy un caminante perdido... perdido y tu amigoMe contó que su bien nunca mas volveríaY su voz le temblaba y su llanto seguíaYo le hablé de otro amor y de cosas bonitasElla no contestó y su llanto seguíaCanta tus penas al aire y ven conmigoPon tu mano en mi mano, soy tu amigoEntre vueltas y vueltas nació su sonrisaEntre gentes sencillas, entre besos, entre risas.Entre vueltas y más vueltas se perdió de mi ¿Donde estás?Guardo un recuerdo de ti, tu sonrisa entre la risa de la charangaCuando me fuí pasé bajo aquel castiñeiroAún la gente cantaba y bebía ribeiroMe alejé del lugar por el mismo caminoY el recuerdo llegaba hasta mí por el ríoDime quien eres Muchacha de triste mirarYo soy un caminante perdido...perdido, tu amigo.Sempre a espera das vossas mensagem, fica esta história no blog, a espera de qualquer dado que dê luz a esta cantiga perdida no tempo.
Belíssima música!Parabéns pelo blog e obrigada por partilhar tão valioso tesouro! :)O vídeo que esta no youtube da Amália a cantar as carvoeiras sou eu que o tenho. Faz parte de um programa chamado 'E o resto são cantigas' em homenagem ao Frederico Valério. Penso que deixou uma mensagem nesse vídeo... se estiver interessado posso passar-lhe esse programa! O meu mail é ro_catarina@hotmail.com Ficarei atenta a próximos posts! :)
No youtube pode-se encontrar "Maria La portuguesa" de Carlos Cano em homenagem a Amália
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2 comentários:
Belíssima música!
Parabéns pelo blog e obrigada por partilhar tão valioso tesouro! :)
O vídeo que esta no youtube da Amália a cantar as carvoeiras sou eu que o tenho. Faz parte de um programa chamado 'E o resto são cantigas' em homenagem ao Frederico Valério. Penso que deixou uma mensagem nesse vídeo... se estiver interessado posso passar-lhe esse programa! O meu mail é ro_catarina@hotmail.com
Ficarei atenta a próximos posts!
:)
No youtube pode-se encontrar "Maria La portuguesa" de Carlos Cano em homenagem a Amália
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