outubro 29, 2010

Mais uma surpresa no INA.


Das mais agradáveis que tal vez tenha encontrado até hoje... O site do “Institut national de l'audiovisuel” www.ina.fr conserva uns quantos arquivos interessantes da Amália que ja apresentei neste blog. Grande foi a supresa de encontrar este novo video sob o titulo: MON PAYS LE VOICI : AMALIA RODRIGUES PRÉSENTE LE PORTUGAL, uma produção da “Office national de radiodiffusion télévision française” do realizador Nicolas Ribowski, datado no mes de junho de 1974. Uma data muito complicada na história de Portugal que Ela sofreu especialmente, chama a atenção nas cenas das ruas de Lisboa ou Évora a popularidade da Amália encheu os espaços todos de gente do povo que acompanha a sua Grande Artista no documentário para apresentar Portugal na França desde o ponto de vista da propia fadista. É raro encontrar material audiovisual desta época, tão intimista e pessoal, com primeiros planos muito naturais, quase sem maquilhagem.


Até hoje tinha uma ideia diferente de como correram as coisas da Amália na altura do 25 de Abril, sem importat estes acontecimentos, tal vez as filmagems foran anteriores a esta data, mas sem importar se fora antes ou depois vê-se claramente que a popularidade que Amália atingía nesta altura era mesmo extraordinária.


O video encontrasse "sans DRM" (digital rights management) à venda no site da INA por apenas 3 euros, recomendo comprar este documentário que pode-se tirar directamente aos seus computadores com muita boa qualidade.


A seguir algumas imagens que quero partilhar com os leitores, e espero receber muitos comentários ao respeto delas… David Mourão Ferreira, Maluda, Amélia Rey Colaço, Eusébio até a ceramista Rosa Ramalho entre outras importantes figuras acompanham a Amália neste "tour cultural" mostrando alguns paralelos com ela própria. Uma obra fantástica para transportar-nos no tempo e viver de perto um momento maravilhoso da vida da Amália, apaixonada e com aquela sensualidade magnética que ela tinha.


outubro 06, 2010

11º, Esta vez con palabras...


No podía dejar pasar otro aniversario de su partida sin dejar, al menos, algunas palabras. Sobre todo y considerando que las últimas fueron hace 365 días!

De las muchas noches que he pasado recordando a Amália mientras oía sus discos, me acordé de una en especial. Debo recordar a los Amigos del blog que soy un mal poeta, pero encontré en esta forma de literatura la estructura justa para algunos de mis más profundos sentimientos, esos que si no fuera por la excusa poética no aflorarían normalmente.

Motivado por un libro de sonetos de Camões que encontré en la biblioteca de mis padres y con el ritmo de esta antigua composición poética en la cabeza, comencé esta mística conexión de letras con corazón. Y así salieron estos versos que se transformaron en los primeros de una larga lista que guardo en mi pc.

Les dejo un fuerte abrazo en este día tan especial.


¡La muerte te llevó en aquel día!

De gritos y silencios nos llenabas

con penas se llenaron estas almas

tristezas que por ellas moriría


No cantes desde el cielo Amália mía

que lágrimas de nubes necesitas

Para cubrir el llanto de estas filas;

A fadistas corazones serviría.


Y con tristes guitarras nos llevaste

mil sueños que quedaron para siempre

las ansias que por ti eran de verte


En noches tan oscuras te cantaré

que al silencio absurdo de no verte

Con un grito cincelado lloraré.